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 O objectivo principal da intervenção é gerar fluidez no processo de comunicação e de interacção que deve caracterizar um espaço dedicado à arte e à cultura. Procura-se a nudez de um espaço branco em diálogo com a arquitectura, com a forma e com a lu

O objectivo principal da intervenção é gerar fluidez no processo de comunicação e de interacção que deve caracterizar um espaço dedicado à arte e à cultura. Procura-se a nudez de um espaço branco em diálogo com a arquitectura, com a forma e com a luz, numa atmosfera para a arte e para as pessoas. Intervém-se no lugar moldando a sua forma em função da utilização a dar, da ideia de arquitectura que defendemos e do que o existente nos oferece.

Assim, a estrutura define os espaços, as infra-estruturas e a luz redesenham novos limites de intervenção. Aumenta-se a espessura das paredes existentes o que permite criar área para as infra-estruturas, para os arrumos e para acervo. A nova espessura destas paredes modula o espaço interior, as salas da galeria, acentuando a sua dimensão, volumetria e limites. Surge um espaço que se limita ao essencial, em que a própria forma é uma representação de arte, nua, disposta a não interferir com outras representações de arte que irão ocupar este lugar.

Rua Rodrigo da fonseca, Lisboa
Rua Rodrigo da fonseca, Lisboa

Co-autor/ co-author: Fernando Reis Martins

Data de Projecto/ Project Date: 2010

Data de Obra/ Construction Date: 2010

área/ area: 130 m2

Colaboradores/ Project team:

Vanda Viseu Alves

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 O objectivo principal da intervenção é gerar fluidez no processo de comunicação e de interacção que deve caracterizar um espaço dedicado à arte e à cultura. Procura-se a nudez de um espaço branco em diálogo com a arquitectura, com a forma e com a lu
Rua Rodrigo da fonseca, Lisboa

O objectivo principal da intervenção é gerar fluidez no processo de comunicação e de interacção que deve caracterizar um espaço dedicado à arte e à cultura. Procura-se a nudez de um espaço branco em diálogo com a arquitectura, com a forma e com a luz, numa atmosfera para a arte e para as pessoas. Intervém-se no lugar moldando a sua forma em função da utilização a dar, da ideia de arquitectura que defendemos e do que o existente nos oferece.

Assim, a estrutura define os espaços, as infra-estruturas e a luz redesenham novos limites de intervenção. Aumenta-se a espessura das paredes existentes o que permite criar área para as infra-estruturas, para os arrumos e para acervo. A nova espessura destas paredes modula o espaço interior, as salas da galeria, acentuando a sua dimensão, volumetria e limites. Surge um espaço que se limita ao essencial, em que a própria forma é uma representação de arte, nua, disposta a não interferir com outras representações de arte que irão ocupar este lugar.

Rua Rodrigo da fonseca, Lisboa

Co-autor/ co-author: Fernando Reis Martins

Data de Projecto/ Project Date: 2010

Data de Obra/ Construction Date: 2010

área/ area: 130 m2

Colaboradores/ Project team:

Vanda Viseu Alves

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